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EUA promete manter guerra comercial contra a China até vencer

23 de setembro de 2018 às 18:21
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"Queremos chamar a isto guerra comercial e estamos determinados a vencê-la", referiu o secretário de estado norte-americano Mike Pompeo, em entrevista à Fox News.

O secretário de estado norte-americano Mike Pompeo prometeu este domingo que a administração Trump irá manter as políticas comerciais agressivas em relação à China, mostrando-se convencido de que os americanos vão vencer esta guerra comercial.

Em entrevista à estação de televisão "Fox News", Pompeo disse hoje que o governo norte-americano olha para as relações comerciais entre os dois países como uma "guerra comercial (...) que durou anos".

"Queremos chamar a isto guerra comercial e estamos determinados a vencê-la", disse o secretário de Estado, salientando que Donald Trump está disposto a aumentar a pressão sobre a China até considerar que atingiu o resultado desejado.

"Nós vamos ganhar, vamos conseguir um resultado que force a China a comportar-se de uma forma que, se quiser ser uma potência global, um Estado de Direito, não irá roubar propriedade intelectual. São princípios fundamentais em todo o mundo e isso é o que o povo americano exige e o que os trabalhadores americanos merecem", sublinhou.

As autoridades chinesas cancelaram no sábado as negociações comerciais que estavam agendadas com responsáveis dos Estados Unidos, na sequência do anúncio feito pelo governo de Trump de um novo pacote de tarifas alfandegárias sobre produtos chineses no valor de 200 mil milhões de dólares, que entraram em vigor à meia-noite.

Em resposta, a China decidiu também aplicar tarifas sobre 60 mil milhões de importações norte-americanas.

Apesar dos avisos dos republicanos e democratas de que as tarifas poderiam prejudicar os consumidores e trabalhadores americanos, Donald Trump mantêm a mesma táctica, justificando que é necessário garantir melhores acordos comerciais.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.