Após um forte protesto de Pequim, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano afirmou que consulado chinês em Houston foi encerrado para proteger as "informações privadas dos norte-americanos".
O consulado chinês em Houston, nos Estados Unidos, foi fechado "para proteger a propriedade intelectual e as informações privadas dos norte-americanos", declarou hoje uma porta-voz do Departamento de Estado, após um forte protesto de Pequim.
"A Convenção de Viena diz que os diplomatas de Estado devem ‘respeitar as leis e regras do país anfitrião’ e ‘têm o dever de não interferir nos assuntos internos desse Estado’", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus.
"Ordenamos o encerramento do consulado da República Popular da China em Houston, a fim de proteger a propriedade intelectual e as informações privadas dos norte-americanos", prosseguiu, sem detalhar, a porta-voz do Departamento de Estado que acompanha o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, em visita a Copenhaga.
Esta decisão surge num cenário de tensões crescentes entre as duas potências em várias frentes: a controversa lei de segurança nacional em Hong Kong, acusações de espionagem e a situação de direitos humanos na região chinesa de Xinjiang (nordeste), particularmente.
"Os Estados Unidos não vão tolerar as violações à nossa soberania e intimidação do nosso povo pela China, assim como não toleramos práticas de comércio injustas, roubo de empregos norte-americanos e outros comportamentos flagrantes. O Presidente (Donald) Trump insiste na justiça e reciprocidade nas relações sino-norte-americanas", continuou a porta-voz, num declaração difundida à imprensa.
A China anunciou hoje que foi forçada pelos Estados Unidos a encerrar o seu consulado na cidade norte-americana de Houston, numa medida descrita por Pequim como uma "provocação".
"A China condena veementemente esta ação ultrajante e injustificada", disse o porta-voz da diplomacia chinesa Wang Wenbin, em conferência de imprensa.
Wang considerou a decisão norte-americana uma "provocação" que "viola o direito internacional e os acordos consulares entre os dois países", e advertiu que vai haver "retaliação".
"Pedimos aos EUA que corrijam esta decisão errada, ou caso contrário a China vai adotar uma retaliação legítima e necessária", disse Wang, acrescentando que o encerramento do consulado "em tão pouco tempo" representa "um aumento sem precedentes das ações norte-americanas contra a China".
A imprensa de Houston avançou que as autoridades responderam a denúncias de um incêndio no consulado chinês. Testemunhas contaram à polícia local terem visto pessoas a queimar papeis no que pareciam ser latas de lixo, segundo o jornal Houston Chronicle.
A cadeia televisiva Fox News denunciou que o pessoal diplomático estava a queimar documentos e outro material no pátio do consulado quando os bombeiros foram chamados.
A polícia de Houston indicou, no Twitter, que o fumo foi observado, mas que as forças de ordem "não foram autorizadas a entrar" no terreno do consulado.
A China tem cinco consulados nos Estados Unidos.
EUA dizem que consulado chinês foi fechado para "proteger propriedade intelectual"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.
Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.
"O cachecol é uma herança de família," contrapôs a advogada de Beatriz. "Quando o casamento terminou, os objetos sentimentais da família Sousa deveriam ter regressado à família."