Sábado – Pense por si

Espanha: Taxa de participação nas eleições perto dos 38% ao início da tarde

A taxa participação nas eleições legislativas espanholas deste domingo, até agora, registou uma quebra de 3,5% em relação ao anterior sufrágio de 28 de abril.

A taxa participação nas eleições legislativas espanholas deste domingo situou-se nos 37,93%, às 14:00 locais, menos uma em Lisboa, tendo registado uma quebra de 3,5% em relação ao anterior sufrágio de 28 de abril.

Em abril, a corrida às urnas espanholas registava os 41,49% à mesma hora.

As urnas abriram em Espanha com "total normalidade" nas segundas eleições do ano, de acordo com o primeiro balanço feito pela subsecretária do Ministério do Interior, Isabel Goicoechea, e pelo secretário de Estado da Comunicação, Miguel Ángel Oliver.

O dia decorre com tranquilidade, mas duas pessoas morreram nos seus locais de voto, uma mulher em Granada, e um homem em Guipúzcoa, de acordo com agência noticiosa Efe.

Os principais líderes políticos votaram nas primeiras horas após a abertura das urnas, chamando a atenção para a participação popular para terminar com o bloqueio governamental.

O cabeça de lista socialista e presidente do Governo em funções, Pedro Sánchez, foi um dos mais madrugadores e deslocou-se às urnas a Pozuelo de Alarcón, em Madrid, pelas 09:44 (08:44 em Lisboa).

Sem falar de possíveis convergências, apelou à participação, reivindicando o valor da democracia.

"[A democracia] une-nos como país e fortalece-nos", disse Sánchez, lembrando que "a votação de hoje vai escolher a Espanha de amanhã".

Por seu turno, o líder do PP, Pablo Casado, deslocou-se à sua escola, em Madrid, cerca das 10:20 locais, onde apelou aos espanhóis para votarem "massivamente" para obter "um resultado claro" que aposte na estabilidade do país.

Pouco depois, o candidato do Ciudadanos, Albert Rivera, apelou também ao voto dos indecisos, para que o seu partido seja "a chave" contra a paralisia em Espanha.

Rivera, citado pela Efe, disse que "se o centro não se alarga, os extremos vencem".

Em Galapagar (Madrid), o líder do Unidas Podemos, Pablo Iglésias, assegurou que, após as eleições, entrará em contacto com o PSOE, de Pedro Sánchez, adiantando que "a coragem" do seu partido e "a experiência" dos socialistas tornariam o país numa referência em política social.

"Vamos deixar as acusações para trás", acrescentou Iglésias.

O último a deslocar-se ao local de voto em Madrid, por volta das 13:15 locais, foi o líder do Vox, Santiago Abascal.

Abascal referiu esperar que o resultado sirva para "fortalecer a união de Espanha e a liberdade da harmonia espanhola e nacional", afastando qualquer "tentativa de divisão, ódio ou confronto entre os espanhóis".

Os líderes do PP, Ciudadanos e VOX defenderam ainda a necessidade de garantir o voto livre na Catalunha e o trabalho das forças e órgãos de segurança daquela comunidade.

Segundo a Efe, a manhã eleitoral decorreu sem incidentes na Catalunha.

Os cerca de 37 milhões espanhóis podem exercer o seu direito de voto das 09:00 (08:00 em Lisboa) até às 20:00 (19:00) para escolher 350 deputados e 208 senadores das Cortes Gerais.

Destes 37 milhões de eleitores, um total de 226.771 vão exercer o seu direito de voto pela primeira vez numas eleições gerais, uma vez que fizeram 18 anos depois da consulta realizada em abril.

Assim que as urnas encerrarem, as televisões irão revelar sondagens feitas à boca das urnas durante o dia e a partir das 21:00 (20:00) começarão a sair os resultados.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.