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Espanha: Líder do PP espera que saia das urnas um "governo estável"

Pablo Casado, presidente do PP, apelou aos espanhóis para que votem "com cabeça", lembrando que exercer o direito de voto é um "ato de maior confiança na democracia".

O líder do Partido Popular (PP), Pablo Casado, disse hoje esperar que saia um "governo estável das urnas", numas eleições que considera as "mais decisivas para o destino da Espanha nos últimos tempos".

"Eu gostaria que saísse um governo estável das urnas para evitar esta sucessão de eleições e legislaturas fracassadas que temos vivido nos últimos dois anos. Por isso, é importante que votemos todos com cabeça", afirmou Pablo Casado em declarações aos jornalistas.

O presidente do PP apelou aos espanhóis para que votem "com cabeça", lembrando que exercer o direito de voto é um "ato de maior confiança na democracia".

Depois de votar no colégio Nuestra Señora del Pilar de Madrid, acompanhado pela mulher, Isabel Torres, Pablo Casado manifestou o desejo de que haja uma "participação máxima" nas eleições, afirmando que será "fundamental", porque o que "vai sair das urnas vai condicionar o futuro da Espanha.

"Votar é dar um mandato muito claro aos políticos de quem quer ver a garantir a educação dos seus filhos, a pensão dos seus pais, o emprego do seu parceiro ou a segurança ou a unidade nacional do seu país", sublinhou Casado, cujo partido estava em segundo lugar nas sondagens com cerca de 20% das intenções de voto.

Por isso, defendeu, é "muito importante" que cada espanhol reflita no ato de votar e tenha a consciência que o seu voto condicionará "o futuro dos seus e o futuro também de seu país".

Pablo Casado destacou ainda o "clima de convivência e concórdia" que se vive neste dia de eleições e concluiu manifestando o desejo de que o PP possa celebrar "bons resultados" esta noite.

Quase 37 milhões de espanhóis escolhem hoje os os 350 deputados e 208 senadores das Cortes Gerais e votam nas eleições para o parlamento regional na Comunidade Valenciana.

Um executivo estável terá de ser apoiado por mais de metade (175) do total de deputados (350) que vão ser eleitos para o Congresso dos Deputados, a câmara baixa das Cortes Gerais espanholas.

Editorial

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