NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Luisa González e Daniel Noboa na luta pelo poder. Segunda volta marcada para 15 de outubro.
Este domingo o Equador foi a votos mas nem assim a situação política do país ficou mais estável. Ainda em estado de emergência e depois dedois assassinatos durante a campanha, as eleições decorreram sem incidentes mas sob um forte controlo policial porém, os resultados foram inconclusivos.
Reuters/Sábado
Com 93% dos votos contados, a candidata de esquerda Luísa González foi a favorita (33%) contra o número dois Daniel Noboa (24%), segundo nota o El País.
A advogada de 45 anos, durante toda a campanha, prometeu apostar nos programas sociais, em políticas de saúde pública, educação e segurança, aumentar o investimento na economia nacional e requalificar as infraestruturas do país.
Já contra todas as previsões, Daniel Noboa, o político que defende a elite económica e empresarial do Equador, conseguiu um lugar de destaque depois do desempenho positivo que teve no único debate televisivo da campanha.
Com 35 anos - idade que faz dele o candidato mais novo - a campanha focou-se na criação de emprego, nos incentivos fiscais para novos negócios e em sentenças sérias para a fraude fiscal. Filho de um ex-bancário e ex-candidato presidencial, Noboa prometeu ainda melhorar o sistema de justiça tornando-o mais eficiente.
Mas a ida à segunda volta parece não ser algo estranho para os equatorianos, uma vez que o modelo já havia ocorrido nas eleições de 2021. Ainda assim será uma decisão de curta duração uma vez que quem ficar no poder manterá o cargo apenas por 18 meses uma vez que o processo eleitoral se deve a uma suspensão de mandato.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.