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Equador. Candidato assassinado na véspera da vitória

Há duas semanas também o candidato pela cidade de Salinas, Julio César Farachio, foi assassinado com dois tiros.

No dia 5 de fevereiro, domingo, realizaram-se as eleições municipais no Equador. Um dos vencedores do dia foi Omar Menéndez, candidato pela cidade de Puerto López. Contudo, não assistiu a esse momento: foi assassinado por homens armados no sábado, dia 4, quando os mesmos invadiram a sala onde estava com os funcionários da campanha poucas horas antes da abertura das urnas.

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A polícia está agora a investigar o motivo do ataque, para o qual ainda não existem suspeitos, e é esperado que outro membro do partido de Omar Menéndez o substitua como presidente da Câmara.

Estas eleições municipais foram realizadas no meio de uma onda crescente de crimes no Equador devido à crescente influência dos gangues de drogas.

Omar Menéndez não foi o único político assassinado antes das eleições: há duas semanas o candidato pela cidade de Salinas, Julio César Farachio, também foi morto com dois tiros.

A polícia deteve um suspeito pelo assassinato de Julio César Farachio, que já tinha ameaçado o candidato de 45 anos. O homem em questão tinha sido recentemente libertado da prisão depois de cumprir uma sentença por tráfico de droga.

O presidente Guillermo Lasso já emitiu uma nota de pesar e condenou o aumento da violência que levou aos assassinatos.

Guillermo Lasso apresentou uma série de mudanças na Constituição no passado domingo. Uma delas permite que os equatorianos com vínculos ao crime organizado transnacional sejam extraditados para julgamento num outro país. No entanto, 51% da população rejeitou a proposta.

Neste momento muitas das prisões no Equador estão sobrecarregadas e alguns dos altos funcionários do país consideram que extraditar criminosos condenados para prisões de alta segurança nos Estados Unidos seria uma opção mais barata e segura para o sistema judicial equatoriano.

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