O dono da Tesla descreveu a lei como um "projeto de lei de gastos massivos" que vão aumentar o déficit federal, o que "prejudica o trabalho" do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por si.
Elon Musk criticou uma das peças centrais da agenda legislativa do presidente dos Estados Unidos, o que parece ser uma quebra na confiança dos dois parceiros que se aproximaram durante a campanha eleitoral e garantiram que iam remodelar, em conjunto, a política americana.
Em causa está uma legislação que combina cortes de impostos e reforços da fiscalização migratória. Musk afirmou que estava "decepcionado" com o que o presidente considera o seu "grande e belo projeto de lei", em entrevista à CBS o dono da Tesla descreveu o projeto como um "projeto de lei de gastos massivos" que vão aumentar o défice federal, o que "prejudica o trabalho" do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por si.
"Acho que uma fatura pode ser grande ou bonita, mas não sei se pode ser as duas coisas", afirmou Musk.
A legislação proposta por Trump está a ser agora debatida no Senado.
O dono da Tesla apoiou a candidatura de Donald Trump com pelo menos 250 milhões de dólares e trabalhou para o seu governo como consultor sénior. Os mais recentes comentários foram feitos numa altura em que Musk se está a preparar para se afastar do trabalho governamental e voltar a dedicar-se à Tesla e à SpaceX, Musk é ainda dono da rede social X e já referiu que pretende reduzir os seus gastos políticos uma vez que considera que já fez o suficiente.
Anteriormente o multimilionário já prestou outras declarações em que deu a entender que não ficou satisfeito com o seu trabalho no DOGE, até porque ficou aquém da meta por si traçada de fazer cortes de um bilião de dólares. "A situação da burocracia federal é muito pior do que eu imaginava. Eu achava que havia problemas, mas certamente é uma batalha árdua tentar melhor as coisas em Washington DC, no mínimo", dissera ao The Washington Post.
Trump e Musk já eram próximos antes de o republicado ter conseguido regressar à Casa Branca, mas depois disso parecem ter ficado ainda mais próximos.
Nos últimos cinco meses o dono da Tesla referiu: "Quanto mais conheço o presidente Trump, mais gosto dele" e mais tarde reforçou "francamente, adoro-o". Trump retribuiu os elogios descrevendo-o como "um verdadeiro grande americano".
A amizade entre os dois ficou também clara quando, depois das vendas da Tesla começarem a cair, Trump transformou a entrada da Casa Branca numa exposição de carros, deixando claro o seu apoio.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
