O proprietário do restaurante Lusitano, no sul de Joanesburgo, foi morto a tiro durante um assalto ao estabelecimento.
O proprietário do restaurante Lusitano, no sul de Joanesburgo, foi esta quarta-feira morto a tiro durante um assalto ao estabelecimento, disse à Lusa fonte da polícia.
"O incidente ocorreu cerca das 09h30 desta manhã quando um dos empregados se preparava para abrir o restaurante e foi confrontado por um indivíduo armado", disse à Lusa o porta-voz da polícia sul-africana (SAPS, na sigla em inglês), Jeff Phora.
"O empregado conseguiu fugir e o suspeito entrou depois no escritório onde se encontrava o dono do restaurante, Roberto Carlos da Silva, 43 anos, que após um confronto físico foi morto a tiro", disse o agente policial, sem precisar a nacionalidade da vítima.
"Haverá uma autópsia mas de momento é visível um tiro na cabeça da vítima. Ao que tudo indica, estamos perante um assalto que correu mal", avançou Jeff Phora.
O porta-voz da polícia sul-africana disse que "não há para já detenções" e apelou à cooperação de quem tenha qualquer informação que ajude a localizar o autor do crime.
Segundo Jeff Phora, a polícia da esquadra local de Moffat View está a analisar o vídeo do homicídio gravado pelas câmaras de segurança instaladas no restaurante e acrescentou que "o assaltante é um homem africano que aparenta ter entre 30 e 40 anos".
A polícia encerrou o acesso ao local, como parte das investigações, segundo a página online do jornal comunitário local Southern Courier, que avançou a notícia.
Fonte da comunidade portuguesa disse à Lusa que a vítima era luso-descendente, filho de pais oriundos da Madeira.
O Lusitano, no bairro de Regents Park, é um ponto de encontro popular da comunidade lusófona e sul-africana no sul de Joanesburgo há pelo menos 40 anos.
Dono de restaurante português assassinado em Joanesburgo
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.