O bilionário eleito para um segundo mandato presidencial foi a figura escolhida pela publicação norte-americana. Em destaque o "renascimento político sem paralelo" de Trump. Em 2016, na sua primeira eleição também foi escolhido como pessoa do ano.
Donald Trump, que vai assumir a presidência dos EUA, a 20 de janeiro, foi considerada a pessoa do ano para a revistaTime. Na shortlist estavam nomes como a sua adversária nas presidenciais, Kamala Harris, o seu aliado de peso, Elon Musk, mas também figuras como Kate Middleton, Yulia Navalnaya, Benjamin Netanyahu ou Claudia Sheinbaum.
Na nota dos finalistas, a Time descrevia a escolha por Donald Trump como tendo tido este ano um "regresso político surpreendente". A publicação lembra que o republicano redefiniu o eleitorado americano tendo "ativado os homens jovens que lhe deram uma vitória decisiva". Porém, a sua vitória não vem sem polémica: será o primeiro presidente americano condenado, por um júri de Nova Iorque por 34 crimes de fraude. Regressa à presidência com as mesmas bandeiras do primeiro mandato: economia e fronteiras.
Esta é a segunda vez que Trump é escolhido como a personalidade do ano. A primeira foi a propósito do seu primeiro mandato, em 2016.
No perfil publicado esta quinta-feira, a Time recorda o "renascimento político sem paralelo" do bilionário. Lembrando que o seu primeiro mandato acabou em desgraça, com a sua tentativa de reverter o resultado das presidenciais de 2020, que perdeu para Joe Biden.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
