Sábado – Pense por si

Cidadãos da UE poderão viajar para Roménia e Bulgária sem controlos fronteiriços a partir de janeiro

Decisão foi saudada pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa.

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, saudou esta quinta-feira a entrada da Bulgária e da Roménia no espaço Schengen de livre circulação, destacando numa mensagem divulgada na rede social X que a união faz a força.

REUTERS/Florion Goga

"É com grande satisfação que vejo a Roménia e a Bulgária aderirem plenamente ao espaço Schengen. Parabéns a ambos os países. Unidos somos mais fortes", escreveu Costa, reagindo à decisão formal, esta quinta-feira adotada, da plena entrada de ambos os países no espaço Schengen em 01 de janeiro de 2025.

A decisão foi tomada pelos ministros da Administração Interna da União Europeia, depois de a Áustria ter levantado o veto à adesão, e é a conclusão de um processo iniciado em 2010, quatro anos após a adesão da Roménia e Bulgária à UE.

A partir de 01 de janeiro, os cidadãos da UE e de países terceiros podem viajar sem controlos para e entre a Bulgária e a Roménia, com a abolição dos controlos terrestres,

O primeiro passo tinha sido já dado em março, quando foram abolidos os controlos nos aeroportos e portos búlgaros e romenos.

A partir de 01 de janeiro, o espaço de livre circulação passa a integrar 25 Estados-membros da UE, incluindo Portugal, e os quatro países da Associação Europeia de Comércio Livre: Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein, abrangendo 420 milhões de pessoas.

Dos Estados-membros, só Chipre e a Irlanda estão fora da área Schengen.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.