Mark Zeckerberg, Jeff Bezos e o presidente eleito têm uma reunião marcada para os próximos dias.
A Meta e a Amazon anunciaram que cada uma das empresas pretende doar um milhão de dólares à organização das cerimónias da tomada de posse de Donald Trump.
Mack Zuckerberg já se encontrou com Trump na sua residência na Flórida desde que o republicado foi escolhido para suceder a Joe Biden e Jeff Bezos vai fazê-lo durante a próxima semana. A aproximação dos magnatas a Trump é uma tentativa de conseguirem políticas que lhes sejam mais benéficas, especialmente tendo em conta que no passado o líder republicano criticou tanto as empresas como os seus líderes.
Esta semana Jeff Bezos referiu que está "muito otimista" com a próxima presidência, especialmente porque acredita que Trump está "mais calmo do que a primeira vez e com mais confiança, mais tranquilo". Bezos é dono do The Washington Post e durante a campanha decidiu que o jornal não devia apoiar nenhum candidato presidencial, rompendo com uma longa tradição nos Estados Unidos. A decisão fez com que centenas de milhares de assinantes cancelassem as suas subscrições.
Já a aproximação de Mack Zuckerberg começou ainda durante a campanha, quando o dono da Meta elogiou Trump depois pela reação à tentativa de homicídio que sofreu em julho. Na reunião que tiveram em Mar-a-Lago Zuckerberg ofereceu a Trump os novos óculos de realidade aumentada da Meta, que ainda não são comercializados, enquanto alguns executivos da Meta estiveram reunidos com o novo secretário de Estado Marco Rubio.
Este é um investimento sem precedentes por parte da Meta uma vez que em 2017 não foi feita nenhuma doação para Trump, nem em 2021 para Biden. Zuckerberg já apoiou candidatos para o Congresso do partido Republicano assim como do partido Democrata, mas nunca fez doações. Já a Amazon dou 58 mil dólares (55 mil euros) a Trump em 2017.
O dinheiro agora usado vai ter vários fins, entre eles entradas para diversas festas e jantares entre os dias 17 e 20 de janeiro, em Washington. As grandes empresas de tecnologia querem que a pressão que Biden impôs e as celebrações da tomada de posse pode coincidir com a decisão final sobre o TikTok ter de abandonar o país ou ser vendido.
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