No passado o governador do estado norte-americano da Louisiana, Jeff Landry, defendeu que território autónomo dinamarquês da Gronelândia deveria fazer parte dos Estados Unidos.
A Dinamarca anunciou esta segunda-feira que vai convocar o embaixador dos Estados Unidos depois do Presidente Donald Trump ter nomeado um "enviado especial" norte-americano para a Gronelândia considerando a decisão "totalmente inaceitável".
Dinamarca discorda de nomeação de Jeff Landry como enviado dos EUA para a GronelândiaAP
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Lars Lokke Rasmussen, disse à estação dinamarquesa TV2 que está indignado com a nomeação, que considerou "totalmente inaceitável" acrescentando que o embaixador dos Estados Unidos na Dinamarca vai ser convocado nos próximos dias para explicações.
O ministro pediu aos Estados Unidos respeito pela integridade territorial do seu país, referindo-se diretamente à nomeação do governador do estado norte-americano da Louisiana, Jeff Landry, para o cargo designado como "enviado especial" para a Gronelândia.
No passado, Jeff Landry defendeu que território autónomo dinamarquês da Gronelândia deveria fazer parte dos Estados Unidos (EUA).
Desde o princípio do ano que os Estados Unidos têm manifestado interesse adquirir o território dinamarquês alegando preocupações com a segurança norte-americana.
As posições de Washington sobre o assunto geraram críticas tanto do governo dinamarquês como do governo autónomo da Gronelândia.
"Jeff compreende o quão essencial a Gronelândia é para a nossa segurança nacional (dos EUA) e vai defender veementemente os interesses do nosso país para a segurança e sobrevivência dos nossos aliados e, na verdade, do mundo. Parabéns, Jeff!", afirmou no domingo o presidente norte-americano Donald Trump, através de uma mensagem difundida pelas redes sociais.
Entretanto, Jeff Landry disse que pretende conciliar o que designou por "cargo voluntário" com a função de governador do estado norte-americano da Louisiana.
Landry afirmou ainda que tem como "missão" tornar a Gronelândia parte dos Estados Unidos.
O território do Ártico, com uma população de 57 mil habitantes distribuídos por 2,1 milhões de quilómetros quadrados (80% dos quais permanentemente cobertos de gelo), depende essencialmente das receitas da pesca e da ajuda da Dinamarca, que cobre quase metade das despesas orçamentais.
Desde 2010 que a Gronelândia tem um novo Estatuto de Autonomia que reconhece o direito à autodeterminação, uma possibilidade apoiada pela maioria dos seus habitantes, embora não à custa de uma descida do nível de vida.
Ao mesmo tempo, os residentes rejeitaram a anexação pelos Estados Unidos, de acordo com as sondagens que foram publicadas nos últimos meses.
Um poder executivo de coligação une todos os grupos políticos moderados pró-independência e governa o território após as eleições regionais realizadas no passado mês de março.
A Dinamarca aumentou os investimentos militares e económicos na Gronelândia no último ano.
Por outro lado, Copenhaga, retratou-se oficialmente sobre o escândalo relacionado com a implantação de dispositivos contracetivos intra-uterinos (DIUs) em milhares de mulheres da Gronelândia durante várias décadas.
Os dispositivos foram colocados sem autorização com o intuito de controlar a população local tendo Copenhaga anunciado indemnizações às vítimas.
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