Vereadora do Rio de Janeiro e o seu motorista foram executados em 2018. Um deputado federal, um antigo chefe da polícia e um conselheiro do Tribunal foram presos após delação premiada de um suspeito.
A Polícia Federal brasileira fez este domingo, 24 de março, três detenções relacionadas com o homicídio de Marielle Franco, em 2018. São suspeitos de mandar matar a vereadora do Rio de Janeiro, e o seu motorista, Anderson Gomes.
REUTERS/Ricardo Moraes
Segundo a agência noticiosa Reuters, foram presos Domingos Brazão, um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro; o deputado federal Chiquinho Brazão e o antigo chefe da polícia do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. São suspeitos de autoria inteletual dos crimes de homicídio, organização criminosa e obstrução de justiça.
Foram ainda cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, aponta a imprensa brasileira. A chamada Operação Murder foi autorizada pelo juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e realizada pela Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro.
De acordo com a investigação, Marielle Franco foi executada. Recorde-se que o nome dos três suspeitos agora detidos foi revelado pelo ex-agente da polícia Ronnie Lessa, em regime de delação premiada.
Ronnie Lessa foi preso em março de 2019 e foi apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle Franco e Anderson Gomes. Foi denunciado por outro polícia militar, Élcio de Queiroz. Ambos foram apontados como os autores materiais do homicídio e ainda vão ser julgados.
"Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?Agradeço o empenho da PF, do gov federal, do MP federal e estadual e do ministro Alexandre de Moraes. Estamos mais perto da Justiça! Grande dia!", escreveu Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do Brasil e irmã de Marielle, nas redes sociais.
De momento, outros dois suspeitos de envolvimento nos homicídios encontram-se presos. Outro suspeito, o polícia militar Edmilson Oliveira da Silva, foi morto em 2021, após ter sido alvejado por vários homens dentro de um BMW branco.
Nos primeiros meses do governo de Lula da Silva, foi criada uma equipa para investigar o homicídio de Marielle Franco.
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