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Pauline Hanson não pediu desculpas e foi aprovada uma moção de censura que a proíbe de comparecer a sete sessões.
Uma deputada australiana que tem feito campanha pela proibição do uso da burca foi proibida de entrar no Parlamento até ao próximo ano por usar a vestimenta em protesto.
Pauline Hanson, de 71 anos, líder do partido minoritário anti-muçulmano e anti-imigração, One Nation, foi acusada de ter feito uma demonstração desrespeitosa na segunda-feira depois de ter entrado no Senado vestida com uma burca.
A ação em questão terá sido levada a cabo, segundo a agência norte-americana Associated Press (AP), em protesto pelo facto de os deputados não apoiarem o seu projeto de lei, que pede a proibição de coberturas faciais completas em locais públicos.
Depois de ter sido suspensa na segunda-feira, e na ausência de um pedido de desculpas, o Parlamento aprovou uma moção de censura que a proíbe de comparecer a sete sessões consecutivas no Senado. Contudo, uma vez que o órgão vai entrar em recesso esta quinta-feira, Hanson só vai poder retomar os trabalhos em fevereiro do próximo ano.
Mehreen Faruqi, uma deputada muçulmana do Partido Verde que o ano passado foi considerada vítima de discriminação por parte de Hansen, citada pela estação televisiva britânica BBC, considerou que o ato "demonstra racismo flagrante". Já Fatima Payman, uma deputada independente do estado da Austrália Ocidental, acredita que foi uma manobra "vergonhosa".
Aos jornalistas, a líder do One Nation disse que seria julgada pelos eleitores nas próximas legislativas, em 2028, e não pelos seus colegas do Senado. “Eles não queriam proibir a burca mas negaram-me o direito de a usar no plenário. Não há código de vestuário no plenário, mas não me é permitido usá-la. Para mim foi hipocrisia”, afirmou.
Em 2017 ela já tinha causado alguma indignação depois de ter usado uma burca no Parlamento por um protesto semelhante, no entanto na altura não foi punida.
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