Sábado – Pense por si

Covid-19: Sonangol vai punir trabalhadores que saem à rua em vez de cumprirem quarentena

24 de março de 2020 às 21:11
Capa da Sábado Edição 26 de agosto a 1 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 26 de agosto a 1 de setembro
As mais lidas

Petrolífera estatal angolana avisa ainda que não se responsabiliza "por eventuais constrangimentos" que os colaboradores incumpridores possam vir a ter com as forças da ordem e de segurança.

A petrolífera estatal angolana avisou, esta terça-feira, os seus trabalhadores que estão obrigados a cumprir quarentena que serão "severa e disciplinarmente" punidos caso sejam encontrados a passear na rua, segundo um comunicado de imprensa.

O Conselho de Administração da Sonangol constatou que alguns colaboradores abrangidos pela quarentena que vigora desde hoje devido à covid-19 "não têm cumprido a orientação de permanecer em casa, sendo vistos a circular pela cidade, bem como em lugares públicos e de lazer".

A administração da petrolífera pede, por isso, às direções da empresa esforços no sentido de controlarem as equipas, exortando-as a cumprirem as medidas de prevenção sob pena de serem responsabilizados.

A Sonangol avisa ainda que não se responsabiliza "por eventuais constrangimentos" que os colaboradores incumpridores possam vir a ter com as forças da ordem e de segurança.

Angola tem três casos confirmados de infeção com o novo coronavírus responsável pela pandemia da covid-19, que já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, entre os quais um administrador da Sonangol, das quais morreram cerca de 17.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?