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Covid-19: França acelera regresso à normalidade face a "bons resultados" sanitários

28 de maio de 2020 às 19:20
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Édouard Philippe anunciou que as escolas vão reabrir na quase totalidade, assim como parques e jardins e mesmo nas zonas mais afetadas, como a região parisiense, vai ser possível voltar às esplanadas.

O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, anunciou, esta quinta-feira, que as escolas vão reabrir na quase totalidade, assim como parques e jardins e mesmo nas zonas mais afetadas, como a região parisiense, vai ser possível voltar às esplanadas.

"Eu diria que os resultados são bons no plano sanitário. [...] As notícias são boas, mesmo que continuemos prudentes. O vírus ainda está presente, com níveis diferentes, em todo o território", afirmou o primeiro-ministro, que hoje apresentou a segunda fase de final de confinamento que durará até 22 de junho.

Durante a conferência de imprensa, o líder do Governo francês declarou que o país continua dividido entre zonas onde o vírus é mais e menos predominante.

Assim, a maioria do território francês está classificado como verde e só Île-de-France (região parisiense), Guiana Francesa e Maiote são consideradas como zonas laranja.

No dia 02 de junho, todas as escolas em zona verde vão reabrir, incluindo as escolas básicas e os liceus.

Nas zonas laranja, a maioria das escolas também vão reabrir, mas no secundário apenas os liceus profissionais devem abrir.

Quanto às deslocações, deixa de estar em vigor a limitação de ter de justificar trajetos com mais de 100 quilómetros, mas as fronteiras continuam fechadas até 15 de junho para os países europeus.

Para circular fora da Europa ou ser proveniente de um país extraeuropeu, não há data para a reabertura das fronteiras.

"A França é favorável a uma reabertura das fronteiras interiores da Europa a partir de 15 de junho, se a situação sanitária permitir, sem período de quarentena para esses viajantes", indicou o primeiro-ministro, que apelou ainda à concertação europeia para esta abertura.

A vida social, assim como a vida económica, deve também voltar ao normal.

Apesar de continuarem a ser proibidas aglomerações de mais de 10 pessoas, os restaurantes e bares vão reabrir nas zonas verdes, mas em Paris apenas as esplanadas vão estar abertas.

Também parques e jardins vão abrir em todo o país, assim como museus e monumentos nacionais e praias.

Ginásios, piscinas, teatros e salas de espetáculos vão abrir a partir de segunda-feira nas zonas verdes, mas ficarão fechadas nas zonas laranja até 22 de junho.

Todos os eventos ao ar livre não vão poder ter mais de 5 mil pessoas e desportos coletivos, discotecas, salas de jogo, hipódromos e estádios vão continuar fechados em todo o território até, pelo menos, 21 de junho.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 355 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.369 pessoas das 31.596 confirmadas como infetadas, e há 18.637 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (mais de 100 mil) e mais casos de infeção confirmados (cerca de 1,7 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (37.837 mortos, mais de 269 mil casos), Itália (33.072 mortos, mais de 231 mil casos), França (28.596 mortos, cerca de 183 mil casos) e Espanha (27.119 mortos, quase 238 mil casos).

O Brasil, com mais de 25 mil mortos e 411 mil casos, é o segundo país do mundo em número de infeções, enquanto a Rússia, que contabiliza 4.142 mortos, é o terceiro, com quase 380 mil.

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