Sábado – Pense por si

Covid-19. EUA suspendem vacina da Johnson & Johnson por uma semana

Diogo Camilo
Diogo Camilo 15 de abril de 2021 às 10:38
As mais lidas

Painel de peritos da CDC norte-americana quer esperar 7 a 10 dias até tomar uma decisão sobre a vacina, que desenvolveu coágulos sanguíneos no cérebro de seis mulheres vacinadas em mais de 7 milhões de doses administradas.

Depois das autoridades de saúde dos EUA terem recomendado a suspensão da administração da vacina da Johnson & Johnson, devido à formação de raros coágulos no sangue, o Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano determinou esta quarta-feira que a pausa continuará durante uma semana a 10 dias, justificando que é necessário mais tempo para estabelecer uma ligação entre a vacina e estes eventos tromboembólicos.

Johnson & Johnson
Johnson & Johnson Reuters

O painel de peritos da CDC decidiu adiar um voto sobre a melhor forma de utilizar a vacina da J&J depois de especialistas do regulador do medicamento norte-americano, a Food and Drug Administration (FDA) terem dito que os avisos podiam ajudar a mitigar o risco deste tipo de casos.

Em análise estão seis casos reportados de coágulos sanguíneos no cérebro em mulheres vacinadas com doses da J&J, todas com idades entre os 18 e 48 anos. Uma das vítimas morreu e três permanecem hospitalizadas. Ao todo, os EUA já administraram mais de 7 milhões de doses desta vacina de dose única.

Na terça-feira, as autoridades de saúde recomendaram a suspensão da vacina e a própria Johnson & Johnson decidiu atrasar proativamente a entrega de vacinas na Europa, cuja entrega estava prevista para esta semana, até serem conhecidos mais dados.

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?