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Covid-19: Bélgica com abrandamento de novos casos e subida de internamentos

Em média, as hospitalizações chegaram a 692 diárias entre 28 de outubro e 3 de novembro, uma subida de 26%.

A Bélgica registou um abrandamento nos novos casos de covid-19 mas continuam a aumentar os internamentos, segundo dados divulgados hoje pelas autoridades federais.

Entre 25 e 31 de outubro, a Bélgica registou uma média de 14.235 novos casos diários, um recuo de 4% face à semana anterior (14.569), com o maior número até agora a ser identificado em 27 de outubro (22.048), e a maior parte diagnosticados em casas de repouso, segundo o porta-voz belga para a Saúde, Yves van Laethem, em conferência de imprensa.

"Verificámos um número recorde de admissões no hospital em 03 de novembro, com 877 pacientes, uma subida de 39% face ao pico da primeira vaga", salientou.

Em média, as hospitalizações chegaram a 692 diárias entre 28 de outubro e 03 de novembro, uma subida de 26%.

No total, foram registadas na Bélgica 452.541 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2 desde o início da pandemia que causaram já um total de 12.126 mortes.

A Bélgica, que é o estado-membro da União Europeia com mais casos face à dimensão da população, anunciou a 30 de outubro uma série de novas restrições contra o novo coronavírus, incluindo o encerramento de todas o comércio "não essencial" até meados de dezembro - com o objetivo de "evitar o colapso" dos serviços de saúde.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.