Segundo a OPEP, este aumento tem como principais impulsionadores as economias chinesa e indiana.
O consumo depetróleoa nível mundial irá ultrapassar, em 2020, pela primeira vez, os 100 milhões de barris por dia (mbd), mais 1,14% do que este ano, segundo dados apresentados pela OPEP citados pela Efe.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo revelou esta quinta-feira, em Viena, que este aumento tem como principais impulsionadores as economias chinesa e indiana, durante a apresentação da sua análise mensal.
AOPEPfez as contas tendo por base uma previsão de crescimento da economia mundial para o próximo ano de 3,2%, em linha com 2019, e com expectativa de que não haverá um agravamento da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.
A entidade assinalou, no entanto, alguns fatores de risco, como o alto nível de endividamento de alguns países, as consequências do 'Brexit' e uma queda da atividade industrial.
Ainda assim, a organização aponta para uma procura de 101,01 milhões de barris por dia em média.
Mesmo que se cumpram as previsões de que o consumo daChinacresça menos do que este ano, o país asiático deverá absorver 13% de todo o crude extraído, ficando apenas atrás da Europa, que, mesmo assim, irá consumir menos 0,21%, de acordo com a OPEP.
Os dados recolhidos pela organização apontam ainda para um aumento da procura por parte daÍndia, de 3,54%.
Por sua vez, a América Latina deverá consumir, no próximo ano, mais 1,3% de petróleo do que em 2019, principalmente nos setores dos transportes e indústria.
Brasil, Equador, Argentina e Venezuela são os países onde mais irá aumentar o consumo, segundo a apresentação da OPEP.
No que diz respeito ao abastecimento, a OPEP destaca que irá perder quota de mercado no próximo ano, altura em que a sua oferta cobrirá 29% da oferta mundial, face aos 30% previstos para este ano.
A organização recordou ainda que tinha acordado, junto de vários grandes produtores, como a Rússia, prolongar até março de 2020 uma redução voluntária da produção para fazer face a "incertezas" e evitar um excesso de oferta que desça os preços.
Face a isso, os EUA deverão aumentar a sua extração em 9%, para 20,26 mbd, estima a OPEP, recordando que, com a produção atual, as importações de crude do país já caíram 11% no primeiro semestre deste ano.
A Venezuela, por sua vez, assolada por uma crise económica e política, continua a extrair menos crude, sendo que em junho registou uma queda de 2,13% face a maio.
O embargo americano, tanto à Venezuela como ao Irão, tem prejudicado a atividade nos dois países, realça a OPEP, indicando que Teerão viu a sua produção cair 6% em junho.
Consumo de petróleo ultrapassará os 100 milhões de barris por dia em 2020
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres