Num documentário da BBC é relatada a agitação política vivida no Reino Unido entre a votação do Brexit e o breve mandato de Liz Truss.
Altos funcionários do ex-governo britânico terão ido ao Palácio de Buckingham para falar com a rainha Isabel II e expressarem as suas preocupações relativas ao comportamento de Boris Johnson, pedindo-lhe que as levasse até às suas audiências privadas com o então primeiro-ministro.
Victoria Jones/Pool via REUTERS
As revelações foram feitas num documentário da BBC onde não são especificadas as ações de Boris Johnson que geravam desconforto aos altos funcionários mas uma das fontes do documentário refere que o primeiro-ministro "teve que ser lembrado da constituição".
EmLaura Kuenssberg: State of Chaosa jornalista Laura Kuenssberg relata agitação política vivida no Reino Unido no período entre a votação do Brexit e o breve mandato de Liz Truss.
Foi em maio de 2020, perto no início dos confinamentos originados pela pandemia, que as preocupações começaram a ser levadas ao Palácio de Buckingham devido às "tensões significativas" existentes entre a equipa política de Boris Johnson e os serviços públicos.
É descrito que neste momento as ligações entre os funcionários do governo e os do palácio foram "além da comunicação rotineira" para discutir os episódios recentes.
Nunca é esclarecido quais foram estes episódios nem o tipo de comunicação adotada. No entanto, sabe-se que as comunicações tinham como objetivo que a rainha pudesse levantar as preocupações dos altos funcionários durante as suas conversas privadas com o então primeiro-ministro.
Outra fonte não identificada refere que durante essa época a atmosfera vivida em Downing Street era "totalmente sombria e louca" e que as relações entre as autoridades políticas e os funcionários públicos eram "simplesmente tóxicas".
O Palácio de Buckingham já tinha levantado a sua "grande preocupação" relativa às condutas de Boris Johnson especialmente depois do então primeiro-ministro ter decidido suspender à força a Câmara dos Comuns do parlamento no verão de 2019 em nome da rainha, uma medida que posteriormente foi considerada ilegal.
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