Sábado – Pense por si

A imparcialidade da rainha Isabel II estudada ao milímetro

Margarida Santos Lopes 15 de setembro de 2022 às 07:00

O “armagedão de Heath”, a crise económica e o “egoísmo” de Thatcher desagradavam à Rainha, que era exímia a lidar com governantes.

O papel da Rainha nos encontros semanais com os primeiros-ministros é não se intrometer diretamente, mas estar sempre a par de tudo. Num jogo político de imparcialidade, Isabel II também teve os seus dissabores. Foi tumultuoso o mandato de Edward Heath: uma inflação veloz, um crash na Bolsa, revoltas laborais, subida dos preços do petróleo (devido a um embargo da OPEP). A resposta do chefe do Governo foi enfrentar os sindicatos dos mineiros e pôr o país a trabalhar em part-time. Durante o período da “Semana dos Três Dias”, as lojas funcionavam à luz de velas, nos escritórios trabalhava-se com os casacos vestidos e as emissões da televisão terminavam antes das 22h30.

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