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China. 20% do Comité Central estudou no Ocidente, mas não há alterações ao regime

Diogo Barreto
Diogo Barreto 21 de março de 2023 às 20:00

Um em cada cinco membros do Comité Central estudou em universidades estrangeiras, mas depois não tentam replicar os modelos liberais. "Aprendem e depois levam o conhecimento técnico", critica especialista em relações internacionais.

No auge da União Soviética, em meados do século XX, dezenas de milhares de jovens elites de países sob a esfera de influência soviética estudaram nas universidades daquele país. Iam aprender não apenas sobre matérias como engenharia ou matemática, mas também sobre o modo de funcionamento do regime de Estaline, para replicarem nos seus países. Nas últimas décadas, são os próprios regimes autoritários que enviam as suas jovens elites para estudar no estrangeiro. Na China, 20% dos quadros do Comité Central estudou fora, mas registaram-se poucas alterações no regime, havendo quemtema que academia potencie esquemas de espionagem.

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