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Presidente terá de nomear novo primeiro-ministro ou dissolver o parlamento.
O parlamento francês chumbou esta segunda-feira uma moção de confiança. Segundo a agência de notícias France-Presse, 364 deputados votaram contra, enquanto 194 votaram a favor e 15 abstiveram-se.
Moção de confiança derruba o governo francêsAP Photo/Christophe Ena
O primeiro-ministro francês, François Bayrou, terá agora de apresentar a sua demissão ao presidente Emmanuel Macron. Segundo a agência France-Presse, que cita fontes próximas de François Bayrou, este cenário deverá acontecer já amanhã de manhã.
Com o chumbo da moção de confiança, Macron terá de optar por nomear um novo primeiro-ministro (havendo já alguns nomes para este cargo) ou dissolver o parlamento, levando o país a eleições. Contudo, segundo informou o Palácio do Eliseu numa nota divulgada esta segunda-feira, o presidente irá nomear um sucessor "nos próximos dias".
A presidente do União National, Marine Le Pen, afirmou esta segunda-feira que a dissolução do parlamento "não é uma opção, mas uma obrigação". Além disso, fez menção à hipotética demissão do presidente francês, mas disse não esperar "nada a esse respeito". "Se não houver uma dissolução, continuaremos com um espírito construtivo, mas sem fraqueza, a defender as ideias que os nossos eleitores nos mandam defender. Mas digo-o solenemente, não esperem que o grupo RN vos siga na vossa loucura fiscal e migratória, nos vossos pequenos preconceitos ideológicos que vos impedem de ver a realidade do país", afirmou Le Pen.
O primeiro-ministro apanhou o país de surpresa ao anunciar no final de agosto uma moção de confiança, que seria votada esta segunda-feira (8). François Bayrou defende que o orçamento para 2026 deve implicar a redução de €44 milhões do défice público, mas os partidos União Nacional, os Verdes e os Socialistas já disseram que não sabem como o poderiam apoiar. A solução foi, então, apresentar uma moção de confiança para verificar se existia um consenso no que toca à gravidade do endividamento francês.
Esta é a terceira vez que no espaço de um ano que França fica sem um primeiro-ministro.
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