343 mulheres apresentaram esta semana uma queixa contra a primeira-dama francesa.
A primeira-dama francesa enfrenta uma queixa judicial de várias organizações, incluindo grupos de defesa dos direitos das mulheres, depois de ter sido filmada a chamar a manifestantes feministas de “cabras estúpidas”.
Brigitte Macron acusada de usar termo sexistaLudovic Marin, Pool photo via AP, Arquivo
343 mulheres apresentaram esta semana uma queixa contra Brigitte Macron por injúria pública depois de um vídeo gravado na semana passada ter a mostrar nos bastidores do teatro Folies Bergère, em Paris, a conversar com o ator e comediante francês Ary Abittan.
Brigitte este no teatro com a filha e algumas amigas na noite seguinte a ativistas feministas terem interrompido o espetáculo numa manifestação em que gritaram: “Abittan, violador”. Em 2021 o ator foi acusado de agressões sexuais, no entanto a investigação foi encerrada em 2024 devido à falta de provas para que o caso fosse levado a julgamento.
No vídeo é possível ver a primeira-dama a perguntar a Abittan como é que ele se estava a sentir e depois do ator ter respondido que estava com medo Brigitte Macron garantiu que se as manifestantes – a quem se referiu como “cabras estúpidas” - reaparecessem a “expulsaria”.
Juliette Chapelle, advogada que representa os grupos feministas, defendeu à rádio France Inter: “Ela é a primeira-dama de França, as suas palavram importam”. A advogada referiu ainda que “há uma desconexão entre os seus discursos públicos e o que ela realmente pensa”.
Brigitte já reagiu ao caso, pedindo desculpa se magoou “mulheres vítimas”, mas considerou que as declarações gravadas em vídeo são comentários “privados”. “Não posso estar arrependida por eles. É verdade que sou a esposa do presidente da república, mas acima de tudo sou eu mesmo. E, portanto, quando estou em privado, posso me deixar levar de uma maneira que não seja totalmente apropriada”.
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