Negociador chefe britânico, David Frost, escreveu ao homólogo europeu, Michel Barnier. cinco dias depois de uma terceira ronda de negociações entre Londres e Bruxelas sem progressos significativos.
OReino Unidoinstou, esta terça-feira, a União Europeia (UE) a alterar as propostas apresentadas, particularmente em relação ao futuro regime aduaneiro, se os 27 Estados-membros quiserem chegar a uma relação pós-'Brexit' até ao final do ano.
"Espero que nas próximas semanas a União Europeia pense novamente nas suas propostas de uma maneira que permita encontrar um resultado rápido e construtivo", disse o negociador chefe britânico, David Frost, citado pela agência France-Presse, através de uma carta enviada ao homólogo europeu, Michel Barnier.
A missiva foi enviada cinco dias depois de uma terceira ronda de negociações entre Londres e Bruxelas sem progressos significativos.
Na opinião de Frost - que também é conselheiro do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, para os assuntos europeus - o que está em cima da mesa das negociações "não é uma relação justa de livre comércio entre parceiros económicos próximos, mas um acordo de qualidade relativamente baixa, acompanhado por uma vigilância sem precedentes da União Europeia" das leis e instituições do Reino Unido.
O diplomata britânico acrescenta que a UE, "em vez de tentar concluir rapidamente uma série de acordos de alta qualidade com um parceiro económico próximo, insiste em disposições adicionais, desequilibradas e sem precedentes em toda uma série de campos, como pré-requisito para um acordo".
As negociações entre Londres e Bruxelas deverão ser retomadas em 1 de junho e qualquer extensão do período previsto para a chegada a um acordo sobre o novo relacionamento Reino Unido - UE, que termina no final de dezembro, deverá ser pedida até 1 de julho.
Contudo, o chefe do governo britânico - que venceu as eleições legislativas e conseguiu cumprir a promessa eleitoral de alcançar o 'Brexit' até 31 de janeiro - recusou categoricamente as propostas apresentadas, apesar de estar ciente do risco que esta rejeição poderá significar para a economia britânica, por causa da pandemia.
O Reino Unido abandonou oficialmente o bloco de 27 países em 31 de janeiro, mas permanece dentro do espaço económico e regulatório da UE até o final do ano, durante o chamado período de transição.
O acordo de saída entre o Reino Unido e a UE permite que o prazo seja prorrogado por dois anos, mas o governo de Boris Johnson não quer o prolongamento para além de 31 de dezembro.
Resta apenas mais uma ronda, com início a 1 de junho, antes de as duas partes fazerem um balanço, tendo Londres admitido no seu plano abandonar as negociações se não tiver sido feito suficiente progresso.
Brexit: Reino Unido diz à UE para alterar propostas se quiser chegar a um acordo
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.