Sábado – Pense por si

Brasil deteta 105 derramamentos de petróleo bruto que atingem vários destinos turísiticos

26 de setembro de 2019 às 20:31
Capa da Sábado Edição 19 a 25 de agosto
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 19 a 25 de agosto
As mais lidas

Petrobras analisou os derramamentos espalhados por oito estados e 46 municípios e determinou que têm origem numa única fonte. Contudo, frisou que a substância não é produzida no país sul-americano.

A principal agência ambiental do Brasil anunciou, esta quinta-feira, que detetou 105 derramamentos de petróleo bruto provenientes de uma fonte indeterminada, que tem poluído, nos últimos dias, as águas e praias da costa nordestina do país.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) esclareceu que a petrolífera estatal Petrobras analisou os derramamentos espalhados por oito estados e determinou que têm origem numa única fonte. Contudo, frisou que a substância em causa, petróleo bruto, não é produzida no país sul-americano.

O Ibama, órgão tutelado pelo Ministério do Meio Ambiente, não descreveu o tamanho dos derramamentos, que afetaram 46 municípios de oito estados, incluindo vários destinos turísticos.

Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe são os estados afetados.

Dos nove estados do nordeste brasileiro, apenas a Bahia ainda não registou a presença de manchas no seu litoral.

O instituto referiu que está a investigar "as causas e responsabilidades dos derramamentos" com o assessor da Petrobras e o corpo de bombeiros da capital do país, Brasília.

"Até ao momento não há evidências de contaminação de peixes e crustáceos", garantiu o Ibama, referindo que a substância já matou sete tartarugas marinhas.

Banhistas e pescadores foram aconselhados a evitar as áreas onde o petróleo bruto foi encontrado.

Está previsto que cerca de 100 trabalhadores da Petrobras participem nos esforços de limpeza das áreas afetadas.

Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.