O presidente brasileiro anunciou que convidou o seu hómologo norte-americano a reunir-se com Governos de centro-direita sul-americanos e a discutir a situação venezuelana.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, anunciou na quarta-feira que convidou o seu hómologo norte-americano, Donald Trump, a reunir-se com Governos de centro-direita sul-americanos e a discutir a situação venezuelana.
"Fiz-lhe uma solicitação, talvez ele compareça na América do sul, onde reuniríamos a presença de países que abandonaram a esquerda e que foram para o centro e centro-direita. (...) Não queremos que outros países enveredem nessa direção", disse Bolsonaro, durante uma cerimónia que celebra independência dos EUA, acrescentando que o convite a Trump foi colocado na semana passada, durante o encontro do G20, no Japão.
Jair Bolsonaro participou na noite desta quarta-feira na comemoração do 243.º aniversário da independência dos Estados Unidos, a convite da embaixada do país em Brasília, reforçando assim a sua aproximação aos EUA.
A presença de chefes de Estado brasileiros não é frequente neste tipo de celebrações. Bolsonaro não compareceu à comemoração do 25 de maio na embaixada da Argentina, dia da pátria daquele país vizinho, nem marcou presença no 10 de junho, na representação de Portugal.
No evento dos EUA, Bolsonaro voltou a traçar um paralelo entre o seu percurso eleitoral e o de Donald Trump.
"Nestes seis meses de mandato, tive o prazer de me encontrar duas vezes com Donald Trump. Eu conheci-o durante as primárias, e o que ele sofreu lá [nos EUA] eu já sofri aqui no período pré-eleitoral. E a população entendeu, contrariando especialistas e sondagens, fazer exatamente o contrário, fazer aquilo que seus corações determinaram", disse Bolsonaro, citado pela imprensa local.
"Com muita honra estou aqui, e muito feliz por estar neste momento a representar o nosso Brasil e a reafirmar a nossa intenção de, cada vez mais, se aproximar de países como os nossos Estados Unidos", concluiu o mandatário.
O responsável pelos negócios da embaixada do Brasil nos Estados Unidos, Willian Popp, lembrou, no seu discurso, que os dois países já mantêm uma relação diplomática de 197 anos, salientando a recente aproximação.
"No último ano, a nossa longa parceria, está a tornar-se mais forte", declarou Popp no evento.
Na semana passada, os dois chefes de Estado reencontraram-se no Japão, na cimeira do G20, tendo Trump elogiado o seu homólogo brasileiro: "é um homem especial e muito amado pelo povo do Brasil".
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