Os investigadores concluíram que o ex-presidente e outros 36 aliados planearam um golpe para impedir a tomada de posse de Lula da Silva.
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi acusado pela Polícia Federal do Brasil de conspirar para um golpe de Estado depois de ter perdido as eleições de 2022, avançamos jornais brasileiros.
De acordo com a Polícia Federal, Bolsonaro foi um dos responsáveis por organizar um golpe de Estado que previa deter juízes e o líder do Senado e convocar novas eleições, depois de Lula da Silva ter vencido as eleições. A acusação refere ainda que o antigo presidente brasileiro tinha "pleno conhecimento" do plano para assassinar o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Além de Bolsonaro estão indiciadas mais 36 pessoas, entre elas o general Braga Netto, então candidato a vice-presidente nas eleições de 2022.
A Polícia Federal investigou também a ligação de Bolsonaro à invasão violenta das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Os investigadores afirmam que o objetivo era retirar do poder Lula da Silva, que tinha tomado posse há apenas oito dias, criando condições para que os militares afetos a Bolsonaro interviessem e o ex-presidente voltasse ao poder.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
