O presidente norte-americano visitou a Ucrânia dias antes do primeiro aniversário da guerra. Anunciou novas sanções e entregas de equipamento militar.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o presidente norte-americano Joe Biden deram uma conferência de imprensa conjunta no palácio Mariinsky, a residência oficial do presidente da Ucrânia. A visita do presidente dos EUA a Kiev já terminou, tendo durado cerca de seis horas.
Ukrainian Presidential Press Service/Handout via REUTERS
O primeiro a falar aos jornalistas foi Zelensky, para assegurar que as negociações com Joe Biden foram "muito frutíferas" e que esta era "a mais importante visita de toda a história das relações EUA- Ucrânia", que sublinha "os resultados já alcançados" e "as conquistas históricas que podemos obter juntamente com o mundo inteiro".
"Um ano depois, Kiev resiste", frisou de seguida Joe Biden. "A Ucrânia resiste. A democracia resiste. Os norte-americanos resistem convosco, e o mundo resiste convosco."
Porém, o presidente norte-americano frisou que a "guerra brutal e injusta" ainda está longe de ser ganha e que haverá "dias e semanas e anos muito difíceis daqui para a frente". Mesmo assim a "guerra de conquista está a falhar" e Putin "enganou-se", por pensar que o mundo não iria ficar unido. "Um ano mais tarde, a prova está aqui nesta sala. Resistimos juntos", lançou Joe Biden.
"A liberdade não tem preço. Vale a pena lutar enquanto for preciso. E é assim que vamos estar convosco", garantiu. "O custo que a Ucrânia teve que pagar é demasiado alto. Os sacrifícios já foram demasiado grandes."
A visita de Joe Biden a Kiev durou cerca de seis horas, de acordo com a imprensa internacional, e serviu ainda para a Casa Branca anunciar "outra entrega de equipamento essencial, incluindo munições de artilharia, sistemas anti-tanques, e radares de vigilância aérea para ajudar a proteger o povo ucraniano de bombardeamentos aéreos". Ainda esta semana, serão anunciadas novas sanções contra elites e empresas envolvidas "na máquina de guerra da Rússia".
Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, diz que a visita mostra à Rússia que ninguém tem medo. "Esta visita é uma vitória do povo ucraniano e do presidente Zelensky. Foi conduzida apesar de tudo pela vitória da Ucrânia e de todo o mundo livre. É um sinal claro para o pântano - ninguém tem medo de vocês!", afirmou, dirigindo-se à Rússia.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.