O primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, disse que o plano estava numa fase avançada, mas recusou-se a comentar os métodos contraditórios que têm sido publicados pela imprensa.
Os suspeitos, quatro homens com dupla nacionalidade (australiana e libanesa), acompanhados pelos filhos, foram presos no sábado, em Sydney.
Segundo o jornalSydney Daily Telegraph, pretendiam colocar um engenho explosivo numa bagagem de mão e colocada na cabina de passageiros num voo entre a Austrália e um destino no Médio Oriente.
A bomba de fabrico artesanal seria colocada numa máquina de picar carne, de acordo com a notícia.
O mesmo plano é também referido pelo jornalSydney Morning Herald.
O jornalThe Australian, que cita várias fontes, escreve que os suspeitos iam tentar introduzir no avião um "engenho não tradicional" e capaz de libertar um gás tóxico.
As fontes doThe Australianindicam que o gás provocaria a imobilização ou a morte imediata dos ocupantes do avião, em pleno voo.
"Tenho de respeitar o inquérito", que está a ser realizado, disse Turnbull recusando abordar os dados que estão a ser avançados pela imprensa.
"Haverá mais a dizer nos próximos dias", disse o primeiro-ministro referindo-se "às motivações terroristas" dos suspeitos.
Entretanto, as medidas de segurança foram reforçadas em todos os aeroportos do país.
A Austrália aumentou o nível de alerta contra ataques terroristas em Setembro de 2014, após receios de possibilidade de atentados organizados por grupos extremistas como o Estado Islâmico.
Segundo as autoridades, após 2014, mais de dez atentados foram neutralizados e cerca de 70 pessoas foram acusadas de terrorismo.