O principal alvo seria um depósito de armas do Hezbollah localizado em Jibreen, Alepo.
Israel lançou esta noite vários ataques aéreos na província de Alepo, Síria, que mataram mais de 40 pessoas, avança o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido.
REUTERS/Omar Sanadiki
Os ataques tinham como alvo um depósito de armas do Hezbollah e entre os mortos encontram-se membros da organização libanesa e soldados sírios. Segundo os relatos do Observatório Sírio para os Direitos Humanos pelo menos 36 soldados sírios e seis combatentes do Hezbollah foram mortos no subúrbio de Jibreen, perto do aeroporto internacional de Alepo. Outras dezenas de pessoas ficaram feridas.
Israel ainda não reconheceu o ataque, algo comum quando os seus alvos se localizam no Irão ou na Síria. Por outro lado, o Hezbollah também relatou o ataque e avançou ainda que Israel atingiu também a as forças de defesa aérea com sede em al-Saferah, também em Alepo.
A agência de notícias estatal síria, Sana, garantem que também se encontram civis entre os mortos e feridos. Segundo o Ministério da Defesa sírio os ataques ocorrem por volta das 1h45 desta madrugada e foram conduzidos por "organizações terroristas" contra os civis de Alepo e dos seus arredores, além do número de feridos e mortos e Ministério adverte também para os danos materiais causados.
Existem várias milícias do Hezbollah na Síria que trabalham para apoiar o seu aliado, o presidente Bashar al-Assad, desde 2011 com o apoio do Irão. Esta presença do Hezbollah na Síria fez com que Israel lançasse centenas de ataques aéreos contra alvos no país para tentar cortar as rotas de abastecimento do Hezbollah até ao Líbano durante os últimos anos.
O grupo político e militar libanês Hezbollah tem tido vários momentos de tensão com as Forças de Defesa de Israel desde o ataque do Hamas a 7 de outubro. Mais de 270 combatentes do Hezbollah e 50 civis, incluindo médicos e jornalistas, foram mortos por ataques israelitas ao sul do Líbano e cerca de uma dúzia de soldados israelitas foram mortos.
Na realidade a tensão entre os países muçulmanos do Médio Oriente e Israel tem aumentado nos últimos meses devido à resposta das Forças de Defesa de Israel ao ataque do Hamas que fez 1.200 mortos, a maioria civis, e 250 reféns.
A resposta Israelita já causou mais de 32 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo os dados do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.
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