O presidente do Conselho Europeu defendeu ainda um maior investimento no combate às alterações climáticas.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que é errada a ideia de que é necessário escolher entre investir em defesa em vez de investir em coesão social, já que é essencial fazer os dois investimentos em simultâneo.
Em entrevista à Rádio Renascença o antigo primeiro-ministro português afirmou que é preciso um reforço da "coesão social para ter capacidade de sustentar a nossa defesa coletiva, para que as cidades tenham energia, força e determinação para enfrentar os desafios da defesa". Costa acrescenta que "é por isso que as primeiras medidas apresentadas pela Comissão Europeia visam, precisamente, dar margem orçamental para os Estados poderem investir mais em defesa, sem terem de sacrificar outros investimentos".
Costa sublinhou ainda que é precisamente pela necessidade de garantir a segurança "que se lançou o programa SAFE" que permite dar aos Estados 150 mil milhões de euros para poderem investir no setor da defesa, sem terem de sacrificar os investimentos que têm de continuar a fazer a nível de educação, saúde e segurança social.
Na entrevista feita à margem do encontro SOS Oceano, em Paris, Costa reforçou ainda a importância de preservar os oceanos e combater as alterações climáticas. "A preservação do Antártico e do Ártico é uma questão absolutamente crítica" e um dos motivos pelos quais a União Europeia defende que "deve haver uma pausa na exploração dos recursos naturais, quer dos fundos marinhos, quer também dos polos. É necessário estabilizar os polos para garantir a proteção dos oceanos e a segurança das populações ribeirinhas em todo o mundo".
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
