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Angola assumirá a próxima presidência da CPLP

18 de julho de 2018 às 15:19
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O anúncio foi feito por Jorge Carlos Fonseca numa sessão à porta fechada da XII Cimeira da CPLP.

Angola irá assumir a próxima presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a partir de 2020, anunciou hoje o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

O anúncio foi feito por Jorge Carlos Fonseca numa sessão à porta fechada da XII Cimeira da CPLP, que decorre em Santa Maria, na ilha do Sal, Cabo Verde, e foi tomada por unanimidade, disse à Lusa fonte diplomática.

Cabo Verde assumiu nesta cimeira a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo ao Brasil.

O Presidente cabo-verdiano anunciou que Angola irá assumir a presidência no biénio seguinte e acolher a cimeira de 2020.

Criada há 22 anos, a CPLP tem actualmente nove Estados-membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial - cuja adesão, em 2014, criou polémica.

Na terça-feira, no início da XII Cimeira da CPLP, que termina hoje, o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esperar que entre 2020 e 2022 esta comunidade tivesse uma presidência "africana forte", que desse continuidade à actual presidência de Cabo Verde.

Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre a pretensão da Guiné Equatorial de assumir a próxima presidência rotativa, questão que não quis abordar directamente.

"Eu espero é que haja uma solução que dê continuidade a esta presidência [de Cabo Verde], que é uma presidência forte e que haja, portanto, uma presidência forte. E, muito provavelmente, africana", afirmou.

O Presidente português salientou que "houve a presidência brasileira agora, houve a presidência timorense imediatamente antes e houve uma presidência portuguesa não muito longínqua".

"Vamos ver se isso se concretiza. Se se concretizar, é outra boa notícia", concluiu.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.