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Andrew Tate e irmão saíram da Roménia e viajaram para os EUA

Diogo Barreto
Diogo Barreto 27 de fevereiro de 2025 às 12:17
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Os dois irmãos acusados na Roménia dos crimes de violação e tráfico humano, voaram para EUA a bordo de um jato privado. Mas ministério público diz que terão de voltar para o julgamento.

Andrew e Tristan Tate, os dois irmãos britânicos suspeitos de crimes de violação e tráfico humano, voaram para os Estados Unidos a bordo de um jato privado. Partiram com autorização do Ministério Público da Roménia que afirmou num comunicado citado pela Agence France Presse(AFP) que os dois irmãos - que também têm nacionalidade norte-americana - se comprometeram a voltar. 

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De acordo com o comunicado, os irmãos Tate continuam sob investigação e a única alteração no processo foi a aceitação do pedido feito pelos advogados dos irmãos para que pudessem sair do país com o compromisso de voltar quando fosse necessário. "Em relação a estes dois arguidos, indivíduos portadores de dupla nacionalidade, norte-americana e britânica, que se encontram sob tutela judicial nos processos-crime investigados pela DIICOT – Estrutura Central, prestamos o seguinte esclarecimento: o pedido de revogação da medida cautelar de tutela judicial foi indeferido, mantendo-se a mesma em ambos os casos em que corre a ação penal", referem os procuradores no comunicado emitido nesta quinta-feira.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Roménia, Emil Hurezeanu, confirmou que um enviado especial de Donald Trump tinha levantado o tema dos irmãos Tate durante uma conversa na Conferência de Segurança de Munique. Hurezeanu disse que não considerou a abordagem de Richard Grenell como uma "forma de pressão", embora Grenell tenha dito que o seu apoio aos irmãos era evidente.

Em janeiro, um tribunal romeno levantou a ordem de prisão domiciliária contra Andrew Tate, substituindo-a por uma medida mais leve, enquanto se aguarda pelo resultado da investigação criminal.

Na semana passada, foi noticiado que os EUA tinham pedido a Bucareste que os passaportes dos irmãos fossem devolvidos para que estes pudessem viajar para território norte-americano enquanto aguardam a conclusão do processo judicial. Segundo o Financial Times, vários funcionários da administração de Donald Trump começaram a abordar o governo romeno para discutir o caso destes irmãos desde que o 46º presidente assumiu a presidência.

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