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América Latina: o “caldeirão” que trouxe os jovens para a rua

Cátia Andrea Costa 16 de novembro de 2019 às 19:35

Crise económica, corrupção, descrédito dos políticos, uma classe média emergente sem expectativas. Nuno Rogeiro e Filipe Pathé Duarte explicam à SÁBADO o que une os protestos que estão a abalar a América Latina, mas não só.

"Quando a tirania é lei, a revolução é ordem". A frase, forte e contundente, foi vista durante aquela que foi definida como a maior manifestação no Chile desde a queda do ditador Augusto Pinochet em 1990 e que juntou, a 25 de outubro, mais de um milhão de pessoas nas ruas de Santiago. O Chile é apenas um dos países da América Latina a viver um período interno conturbado, de contestação violenta, de protestos sem vim à vista, com a população a exigir mudanças profundas nas estruturas política e social. Na Bolívia, outro exemplo, acusações de fraude eleitoral geraram uma onda de protestos que acabaram com o exílio do presidente, Evo Morales, que se queixa de ter sido vítima de um golpe de estado. Em ambos os países, houve mortos.

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