Os democratas pretendiam impedir a votação do Orçamento de Estado para 2024.
Deputados do Partido Democrata da Albânia provocaram vários desacatos no parlamento numa tentativa de impedir a votação do Orçamento de Estado para o próximo ano, uma vez que consideram que o Partido Socialista implementa um regime cada vez mais autoritário.
Durante o protesto foram empilhadas várias cadeiras e os deputados utilizaram bombas de fumo vermelho, verde e roxo, um dos deputados envolvidos ateou fogo numa bancada parlamentar. Os seguranças presentes conseguiram manter os manifestantes afastados do primeiro-ministro e o fogo foi rapidamente apagado.
O líder do Partido Democrata, Sali Berisha, e ex-primeiro-ministro acusou o atual governo de tentar silenciar a oposição no parlamento.
As divergências entre os partidos têm vindo a aumentar desde o mês passado, altura em que Sali Berisha foi acusado de corrupção. O seu genro foi preso mas enquanto deputado o líder democrata tem imunidade no processo, tendo ficado apenas impedido de sair do país.
O Partido Socialista, liderado pelo primeiro-ministro Edi Rama, têm maioria no parlamento desde 2013.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
