No Museu Americano de História Natural de Nova Iorque, o secretário-geral da ONU expôs os limites climáticos que o planeta já ultrapassou e o que as empresas e os países precisam de fazer durante os próximos 18 meses.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou esta quarta-feira que o planeta se aproxima do "inferno climático", instando os líderes mundiais a tomar medidas nos próximos 18 meses para "criar pontos de viragem" e livrar as populações do desastre.
REUTERS/David Dee Delgado
No Dia Mundial do Meio Ambiente, Guterres fez um discurso no Museu Americano de História Natural de Nova Iorque, e, num "momento de verdade", expôs os limites climáticos que o planeta já ultrapassou e o que as empresas e os países – especialmente o G7 e o G20 – precisam de fazer durante os próximos 18 meses para permitir um futuro habitável para a humanidade.
"Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. É também o dia em que o Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da Comissão Europeia reporta oficialmente maio de 2024 como o maio mais quente de que há registo. Isto marca 12 meses consecutivos dos meses mais quentes de todos os tempos", disse.
"No ano passado, cada viragem do calendário aumentou a temperatura. O nosso planeta está a tentar dizer-nos algo. Mas parece que não estamos a ouvir", lamentou.
Aproveitando a localização do evento, Guterres fez uma comparação com o período em que um meteoro varreu os dinossauros do planeta, advogando que o mundo vive também agora um impacto "descomunal".
Com uma diferença: "No caso do clima, nós não somos os dinossauros. Nós somos o meteoro", frisou.
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