Primeira-ministra dinamarquesa com ferimentos ligeiros após ataque
Mette Frederiksen foi atacada por um homem de 39 anos na sexta-feira à noite no centro de Copenhaga. Homem será este sábado presente a juiz e ainda não foram reveladas as suas motivações.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, sofreu ferimentos ligeiros depois de ter sido atacada por um homem no centro da capital, Copenhaga, informou o gabinete da própria este sábado.
"Tirando o ataque, a primeira-ministra está sã e salva, mas está em choque com o incidente", refere o comunicado, indicando ainda que a política foi levada ao hospital para avaliação dos ferimentos. A agenda deste sábado da líder do governo foi cancelada.
A polícia dinamarquesa deteve um homem de 39 anos, na sexta-feira, e este será presente a juiz para interrogatório preliminar relacionado com o ataque a Mette Frederiksen. O interrogatório está marcado para este sábado por volta das 13h locais (11h em Lisboa).
A primeira-ministra conseguiu fugir do atacante e aparentava não ter sinais de ferimentos, segundo contou à Reuters um trabalhador de um bar no centro de Copenhaga, que assistiu ao ataque e viu-a ser escoltada pela sua segurança.
Até ao momento não é conhecido o motivo do ataque. Tanto a polícia como o gabinete da primeira-ministra não avançaram com nenhuma informação a este respeito.
Este ataque surgiu dois dias antes das eleições para o Parlamento Europeu - que se realizam na Dinamarca também amanhã, 9 de junho, como em Portugal. Esta coincidência levou vários políticos europeus a condenar o incidente, que aconteceu três semanas depois do primeiro-ministro eslovaco ter sido baleado, tendo ficado em estado grave.
"O ataque à primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, é um ato de violência intolerável, que representa um ataque no coração dos valores democráticos", escreveu na rede social X a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, tambémreagiu na mesma rede social: "Fiquei chocada com as notícias do ataque desta noite. Condeno este ato desprezível que vai contra tudo aquilo em que acreditamos e lutamos na Europa. Desejo-te [à primeira-ministra dinamarquesa] força e coragem - sei que tens ambas".
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