Mais de 2.100 mortes em Marrocos quando chegam equipas de Espanha e do Qatar
Marroquinos estão a dar sangue e comida para os compatriotas afetados pelo sismo de sexta-feira à noite. Há mais de 2.400 feridos.
O número de vítimas do sismo de sexta-feira no sul de Marrocos foi atualizado na tarde deste domingo. São agora 2.122 mortos e 2.421 feridos, indica a televisão estatal do país.
Quase dois dias depois do abalo de 6,8 na escala de Richter, a população concentra-se agora a ajudar quem precisa de cuidados de saúde e bens. Há filas um pouco por todo o país para doar sangue e estão também a ser doados bens alimentares e roupas.
Neste domingo, chegaram também ao território marroquino duas equipas de ajuda internacional, as únicas requisitadas até ao momento pelas autoridades. Vêm de Espanha e do Qatar e vão focar-se nas operações de resgate nas montanhas do Alto Atlas, próximo do epicentro do sismo e as zonas mais afetadas devido às condições das habitações.
Uma das principais estradas que estava bloqueada já foi este domingo limpa pelo Exército marroquino. Isto permitiu que chegassem à aldeia de Moulay Brahim comida. "A ajuda está a chegar, seja do governo ou de organizações civis", anunciou um oficial local, Mouhamad al-Hayyan, citado pela BBC.
Ao mesmo tempo que se tenta chegar às zonas mais isoladas e mais afetadas pelo sismo, mas cidades tenta-se a todo o custo manter a normalidade. Em Marraquexe, a grande cidade mais próxima, serve-se chá de menta aos turistas, enquanto decorrem os trabalhos de limpeza na medina.
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