Os sons descritos pela equipa não foram capturados devido ao equipamento de gravação não estar ligado.
A nova busca massiva por evidências do Monstro do Lago Ness ainda não encontrou nenhuma prova sólida da sua existência, mas a equipa que está por detrás da caça diz que existem alguns sinais de que algo pode estar no lago.
REUTERS/Russell Cheyne
"Ouvimos alguns sons fantásticos e atípicos na sexta-feira", disse Alan McKenna, da Loch Ness Exploration, numa conferência de imprensa no domingo. O centro de Loch Ness, na Escócia, descreveu os sons como "quatro ruídos característicos".
Estes ruídos descritos pela equipa não foram capturados devido ao equipamento de gravação não estar ligado.
Alan McKenna apresentou teorias que podem explicar os sons. "Pode muito bem ser gás a escapar do fundo do lago, pode ser um animal ou, claro, pode ser o esquivo Monstro do Lago Ness", afirma.
Cerca de 100 pessoas ajudaram pessoalmente na busca durante todo o fim de semana, e outras 300 procuram sinais do monstro em webcams. O centro Loch Ness referiu no Facebook que está neste momento a rever as imagens "inexplicáveis" entregues por voluntários que participaram na expedição.
Os avistamentos do monstro do Loch Ness são relatados há séculos. Esta criatura desconhecida tem merecido o fascínio público há mais de um século. Algumas pessoas acreditam que os avistamentos foram causados por enguias, esturjões, ilusões, delírios, ou outras explicações mais plausíveis.
A história do Monstro do Lago Ness remonta os tempos antigos. O primeiro relato escrito sobre esta criatura aparece na biografia de São Columba do século VII. De acordo com a obra, em 565 D.C, o monstro mordeu um nadador e preparava-se para atacar outro homem quando Columba interveio, tendo ordenado à criatura que "voltasse para trás".
Ao longo dos séculos foram apenas registados avistamentos ocasionais, até 1933 altura em que a lenda volta a crescer. Um casal avistou um animal enorme, tendo comparado a um dragão ou monstro pré-histórico. Meses mais tarde, o jornal Daily Mail encarregou um caçador, Marmaduke Wetherell, de localizar a criatura. O caçador encontrou ao longo da margem do lago pegadas que acreditava pertencerem "um animal de patas macias muito poderoso com cerca de 6 metros de comprimento".
Após uma inspeção, os zoólogos do Museu de História Natural determinaram que as pegadas tinham sido feitas com um suporte de guarda-chuva ou um cinzeiro.
A notícia fez aumentar os esforços para provar a existência do monstro, conhecido como Nessie. Em 1934, o médico inglês Robert Kenneth Wilson fotografou a alegada criatura. A imagem, conhecida como a "fotografia do cirurgião", parecia mostrar uma pequena cabeça e o pescoço. Em 1994 foi revelado que a fotografia era falsa.
O lago Ness tem vindo a atrair vários caçadores, e ao longo dos anos foram efetuadas várias explorações para tentar localizar o monstro. Em 2018, investigadores realizaram testes de ADN no lago e não foram encontrados sinais de um animal de grande porte. Esta descoberta deixou em aberto a possibilidade de o monstro ser uma enguia de grandes dimensões.
Apesar da falta de provas conclusivas, o Monstro do Lago Ness continua a ser popular.
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