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Em busca do monstro do Loch Ness, a maior em 50 anos

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 21 de agosto de 2023 às 14:30
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Cientistas e entusiastas amadores têm-se esforçado por encontrar provas de algo como um grande peixe ou um réptil marinho pré-histórico, sempre sem sucesso. Este fim de semana, reúnem-se de novo.

Há 90 anos Aldie Mackay, gerente do hotel Drumnadrochit, entrou num bar a meio da noite e disse ter visto um "monstro aquático" no Loch Ness, um lago na Escócia, Reino Unido. Estava criado o mito sobre o monstro que vive nas profundezas do lago e a 26 e 27 de agosto, no próximo fim de semana, é esperado que centenas de entusiastas se juntem na maior caçada organizada nos últimos 50 anos.

Gettyimages

OLoch Ness Centre, localizado no antigo hotel Drumnadrochit, é o responsável pela organização da "caçada" que envolve voluntários vindos de todo o mundo para procurarem sinais na água e quaisquer movimentos inexplicáveis durante um período de dois dias. Outra novidade desta caçada é que vai ser realizada com recurso a equipamentos nunca antes utilizados no Loch Ness, comodronesde infravermelhos para reproduzir imagens debaixo de água ou um hidrofone capaz de detetar sinais acústicos debaixo da superfície do lago.

Alan McKenna, membro da Loch Ness Exploration e responsável por ajudar os voluntários nos dias da exploração, afirma que o objetivo do centro é "registar, estudar e analisar todos os tipos de fenómenos naturais e fenómenos que possam ser mais difíceis de explicar". Para Alan McKenna a expedição que se vai realizar no próximo fim de semana vai ter um grande impacto em todos os voluntários uma vez que é "uma oportunidade real de contribuir pessoalmente para este fascinante mistério que cativou tantas pessoas de todo o mundo".

Ao longo dos anos, cientistas e entusiastas amadores esforçaram-se por encontrar provas de algo como um grande peixe ou um réptil marinho pré-histórico, sempre sem sucesso.

O interesse renovado pelo mito levou a que este verão a região da margem oeste do lago nas Terras Altas da Escócia alcançasse um nível de reservas "inacreditáveis" na hotelaria.

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