Ursula von der Leyen prometeu apresentar medidas nos primeiros 100 dias do próximo mandato.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quer rever as ajudas diretas aos pequenos agricultores e prometeu esta quarta-feira apresentar medidas nos primeiros 100 dias do próximo mandato.
REUTERS/Arnd Wiegmann
Falando na apresentação das conclusões do relatório sobre o futuro da agricultura na União Europeia (UE), elaborado por um painel de 29 peritos criado em janeiro, numa altura de protestos nas ruas, e que reuniu representantes do setor, comunidades rurais e profissionais universitários, von der Leyen comprometeu-se a apresentar, nos primeiros 100 dias do seu segundo mandato, uma visão para a agricultura que inclua as recomendações do diálogo estratégico, hoje apresentadas.
A líder do executivo comunitário concordou que a Política Agrícola Comum (PAC) deve prever pagamentos diretos mais bem ajustados aos agricultores e produtores e dirigidos "aos que mais precisam", conforme recomendado.
"Estas recomendações serão depois integradas na visão para a agricultura e a alimentação, e eu apresentarei esta visão, ou chamemos-lhe roteiro, nos primeiros 100 dias do próximo mandato, havendo já alguns objetivos fundamentais delineados nas minhas orientações políticas", disse ainda von der Leyen.
"Temos de analisar bem a cadeia de valor agroalimentar, porque vemos que muitas vezes os agricultores são o elo mais fraco", referiu.
Lançado em janeiro de 2024, o Diálogo Estratégico sobre o futuro da agricultura da UE é um novo fórum que visa definir uma visão que responda às preocupações do setor.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.