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Egito reforçou o apoio à missão da União Europeia que desde fevereiro tenta travar ataques dos rebeldes no Mar Vermelho, no Golfo Pérsico e no Índico. Cairo viu a sua economia retrair-se pela quebra de navios no Canal do Suez.
A União Europeia e o Egito estão a coordenar operações de segurança no Mar Vermelho para evitar riscos para a navegação comercial alvo de ameaças de um incremento dos ataques por parte de rebeldes houthis do Iémen.
REUTERS/Alexandros Avramidis
O ministro dos negócios estrangeiros egípcio, Badr Abdelatti, teve uma reunião esta quarta-feira com o contra-almirante grego Vasileos Gryparis, comandante da missão militar da UE no Mar Vermelho, no Golfo Pérsico e no Índico, em que exprimiu a preocupação do Cairo "ante a escalada em curso".
Abdelatti reafirmou neste encontro, no Cairo, o apoio do Egito à missão dos 27 que desde fevereiro deste ano tem vindo a efetuar patrulhas navais e aéreas "em defesa da liberdade de navegação" posta em causa pelos ataques houthis desencadeados a partir de novembro de 2023 em retaliação pela ofensiva israelita em Gaza.
O chefe da diplomacia manifestou igualmente "grande preocupação" pelas "consequências negativas para a segurança da economia egípcia da enorme queda" de receitas provocada pela diminuição do tráfego através do Canal do Suez. As receitas caíram para 7,2 mil milhões de dólares no ano financeiro 2023-2024, em comparação com 9,4 mil milhões no exercício anterior, revelou o almirante Osama Rabie, presidente da Autoridade do Canal do Suez, a 18 de julho.
O número de navios em trânsito baixou de 25.911 em 2022-23 para 20.148 em 2023-24.
Cerca de 14% dos cereais, 4,5% da soja, 2% do petróleo e 8% do gás natural liquefeito transacionados nos mercados internacionais transitam pelo Canal do Suez, cujas receitas representam aproximadamente 2% do PIB do Egito.
O "cunho defensivo" da missão militar da União Europeia foi, por sua vez, destacado pelo contra-almirante Gryparis, assinalando que desde 27 de fevereiro os navios e aviões europeus contrariaram e neutralizaram dezenas de ataque houthis.
A missão ASPIDES (escudo em grego) tem por mandato a segurança da navegação, em especial de navios comerciais, nos Estreitos de Baad al Mandab e Ormuz, nas águas internacionais do Mar Vermelho, do Mar Arábico, do Golfo de Áden, do Golfo de Omã e do Golfo Pérsico e exclui operações ofensivas contra alvos houthis ao contrário da Missão Guardião da Prosperidade, liderada pelos Estados Unidos.
Entre os estados da União Europeia a integrarem a missão multinacional Guardião da Prosperidade – criada em dezembro de 2023 e com participação de países como a Grã-Bretanha, Austrália ou Singapura – contam-se a Grécia, Países Baixos, França e Finlândia.
A Missão dos 27 conta com contratorpedeiros, fragatas e navios de apoio, além de meios aéreos, disponibilizados pela Grécia, Países Baixos, França, Itália, Bélgica e Alemanha, tendo Portugal destacado dois militares para o quartel-general da missão ASPIDES sediado em Larissa, na Grécia.
A União Europeia desenvolve igualmente desde 2008 operações antipirataria marítima no litoral do Corno de África e nas águas de regiões da costa leste africana e do oeste do Oceano Índico.
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