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Francisco Ferreira: “Já estive em bloqueios ao porto de Lisboa e ao de Leixões”

Vanda Marques
Vanda Marques 27 de janeiro de 2024 às 18:00

Ambientalista desde criança, diz que tem esperança “limitada” no futuro. Temos é de agir já e não basta educação. Têm de ser os governos, as autarquias e a economia a mudar.

Pequenas mudanças ajudam. Por exemplo, na alimentação “apostar num sistema económico que funciona numa base mais local, em vez de ir buscar a manga do Brasil”, clarifica Francisco Ferreira. Apostar na reparação dos equipamentos em vez de comprar novos e optar pelos transportes públicos. Mas não basta apenas a mudança individual – apesar de importante –, temos de “ter uma economia claramente diferente, com um paradigma de consumo com menos desperdício”, aconselha Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista Zero, que acusa o Governo de permitir uma subsidiação dos combustíveis fósseis. Depois de 2023 ter batido todos os recordes de temperatura, é cada vez mais urgente resolver esta “emergência climática”, mas sem afastar a opinião pública.

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