O chef e produtor defende a educação gastronómica nas escolas e a aposta nos produtos nacionais. Abriu um restaurante em Viseu e já ganhou duas estrelas Michelin – uma de sustentabilidade ambiental.
Às vezes gosta de ir ao mar com os pescadores, para perceber as suas dificuldades. Para o chef Diogo Lemos, o sucesso passa por valorizar o produtor e o bom produto português. Nasceu na aldeia de Urgeiriça, do concelho de Nelas, onde o sentimento de comunidade era forte. Cada família cultivava as suas terras, mas se ao vizinho faltasse azeite, havia sempre quem lhe chegasse uma garrafinha. Foi neste ambiente que Diogo Rocha cresceu, a “semear batatas e a ir à vinha” com os avós. Agora vemo-lo com 39 anos a comandar a Mesa de Lemos, em Silgueiros (Viseu), projeto integrado na Quinta de Lemos, que em 2019 ganhou uma estrela Michelin. A essa distinção juntou-se, em 2022, a estrela Verde, prémio que enaltece quem se preocupa com a sustentabilidade e a preservação ambiental na cozinha. E o que é isso de sustentabilidade na restauração? Diogo Rocha diz que passa pela qualidade do produto, mas acima de tudo pela valorização do produtor e pela educação alimentar, que devia começar nas escolas. Tudo com equilíbrio e sem extremismos.
Diogo Rocha: “Fará pior comer uma vitela de Lafões ou uma laranja da África do Sul?”
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O que deve fazer para quando chegar a altura da reforma e como se deve manter ativo. E ainda: reportagem na Síria; ao telefone com o ator Rafael Ferreira.
Num debate político talvez valesse a pena fazer uma análise de quem tem razão, quem conhece melhor o país, quem apresenta soluções exequíveis no âmbito dos poderes presidenciais, quem fala dos aspectos éticos da política sem ser apenas no plano jurídico.
De qualquer maneira, os humanos, hoje, no século XXI, são já um mero detalhe em cima da Terra. Hoje há bilionários, máquinas e os anexos – os biliões de humanos que por aqui andam.