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David Erlich: “Temos de distinguir o que é discurso de ódio do que são opiniões teóricas”

Lucília Galha
Lucília Galha 15 de maio de 2024 às 23:00

Nasceu em Lisboa mas tem origens judaicas. Dá aulas de Filosofia na Escola Secundária Eça de Queirós, nos Olivais, e escreve semanalmente uma crónica no site da SÁBADO.

É professor de Filosofia mas não se leva demasiado a sério. Pelo contrário, gosta de juntar à disciplina uma dose de humor. Faz isso na profissão – é essa a premissa do seu livro –, mas também na vida. “Em certo sentido, identifico-me com Kant, também já fui boémio outrora e hoje entrego-me mais (nas palavras do nosso Agostinho da Silva) ao regime da pantufa e do pijama”, diz David Erlich, 34 anos, à SÁBADO – numa alusão à história que dá título ao livro que acaba de lançar, A Bebedeira de Kant. Licenciou-se em Ciência Política mas mudou de área e durante três anos foi o professor de Filosofia mais jovem do ensino público – tem até um canal no YouTube.

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