A isenção de tarifas para as exportações de produtos vinícolas era reivindicada particularmente por Itália e França, mas não consta nos detalhes do acordo entre o bloco político-económico europeu e Washington, hoje apresentados.
A Comissão Europeia falhou na obtenção da isenção alfandegária para os produtos vinícolas no acordo que fechou com os Estados Unidos da América (EUA), reivindicada especialmente por Itália e França.
Maros Sefcovic fala sobre o acordo comercial UE-EUA em Bruxelas, sem isenção para produtos vinícolasAP Photo/Virginia Mayo
"Infelizmente, não conseguimos", disse o comissário para o Comércio e Segurança Económica, Maros Sefcovic, em conferência de imprensa em Bruxelas (Bélgica), cidade que acolhe as principais instituições da União Europeia (UE).
A isenção de tarifas para as exportações de produtos vinícolas era reivindicada particularmente por Itália e França, mas não consta nos detalhes do acordo entre o bloco político-económico europeu e Washington, apresentados esta quinta-feira.
Como a generalidade dos produtos da UE, o vinho vai sofrer um agravamento alfandegária de 15% para entrar no mercado dos EUA.
A Comissão Europeia defendeu hoje que "alcançou a meta" com o acordo comercial com os EUA e que é o "cenário mais favorável" que Washington deu a país parceiro.
"Alcançámos a meta", disse Maros Sefcovic, sobre um acordo comercial com os EUA que "carrega um peso considerável".
O comissário considerou que a outra opção era "uma guerra comercial com direitos alfandegários estratosféricos que prejudicariam todos".
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.