Estes números apresentados pela Google não incluem todo o treino dos modelos de Inteligência Artificial devem ser interpretados com cautela, uma vez que o estudo não foi verificado por uma entidade independente.
Uma consulta ao Gemini, o modelo de Inteligência Artificial (IA) da Google, consome menos energia do que ver nove segundos de televisão, afirmou a empresa de tecnologia, citando um estudo realizado pelos seus investigadores.
Google AI Ultra: Consulta gasta menos energia que ver TV, diz empresaAP Photo/Jeff Chiu
Em média, uma consulta textual nas aplicações Gemini consome 0,24 watt-hora (Wh) de energia, representando um consumo energético menor do que assistir a nove segundos de televisão, que corresponde a cerca de 100 Wh, estimam os investigadores da 'gigante' da tecnologia.
Além disso, uma consulta ao modelo de IA emite 0,03 gramas de dióxido de carbono e consume 0,26 mililitros (ml) de água, o equivalente a cerca de cinco gotas, acrescentam os autores do estudo.
A Google recusa-se a divulgar o número de consultas feitas no Gemini todos os dias, o que permitiria ter uma ideia do consumo total de energia do modelo.
A realização do estudo contabilizou as fases de cálculo ativo dos modelos de IA para gerar respostas às solicitações dos utilizadores, a energia real consumida pelos 'chips', processadores e centros de dados como um todo, refere.
A tecnológica explica que levou em consideração a energia das máquinas inativas, que devem ser alimentadas permanentemente para estarem prontas para lidar com picos de tráfego, os sistemas de refrigeração dos servidores e outras cargas indiretas dos centros de dados.
No entanto, estes números não incluem todo o treino dos modelos de IA e devem ser interpretados com cautela, uma vez que o estudo não foi verificado por uma entidade independente, como a própria empresa alerta.
A agência de notícias France Presse (AFP) relembra que calcular a pegada ambiental de um modelo de IA é uma tarefa extremamente complexa, pois não existe uma norma global de medição.
Consulta ao Gemini gasta menos energia do que nove segundos a ver televisão
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?