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Tribunal de Contas: contribuintes podem ter de pôr ainda mais dinheiro no Novo Banco

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 12 de julho de 2022 às 15:07

Desde o princípio que o plano da Lone Star, do conhecimento do Governo e do Banco de Portugal, passava por quase esgotar a garantia pública de 3,9 mil milhões. Compradores de imóveis vendidos a desconto tiveram lucros de 60%. Tribunal diz que gestão do Novo Banco com financiamento estatal não salvaguardou o interesse público - e que há risco agravado de ser preciso mais dinheiro. 

Todo o processo de venda e de gestão do Novo Banco com recurso a financiamento estatal não salvaguardou o interesse público, conclui o Tribunal de Contas (TdC) num relatório de auditoria muito crítico, divulgado hoje. A entidade fiscalizadora do uso do dinheiro dos contribuintes contraria o Governo e o Banco de Portugal, apontando que desde o início que o plano dos donos do Novo Banco, o fundo norte-americano Lone Star, passava por ir buscar praticamente todo o dinheiro da garantia estatal de 3,9 mil milhões de euros. E o envolvimento público no banco que nasceu do colapso do BES pode não ficar pelos atuais 3,4 mil milhões, alerta o Tribunal.

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