Além da insatisfação com as condições, o estudo mostra que os colaboradores portugueses priorizam cada vez mais o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e a segurança financeira.
Um novo estudo realizado pela Aon, uma empresa de serviços profissionais nas áreas de risco, revela que 46% dos trabalhadores nacionais está à procura de novas oportunidades de emprego nos próximos 12 meses. A nível global esta percentagem é maior, chegando a alcançar os 60% e destacando um mercado de trabalho volátil e competitivo.
pessoa ao computadorSebastian Kahnert/picture-alliance/dpa/AP Images
O Employee Sentiment Study 2025 fornece uma perspetiva sobre o que os colaboradores valorizam no mercado de trabalho. Em Portugal 33% sente-se desvalorizado, mas os dados refletem além da insatisfação com condições de trabalho, uma mudança nas prioridades dos trabalhadores.
Para os profissionais atuais, o bem-estar revelou ser uma prioridade em Portugal com 58% a afirmar que as empresas devem desempenhar um papel mais ativo, prestando serviços e benefícios adaptados às suas necessidades. O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é também algo muito valorizado pelos colaboradores portugueses. O estudo revela que 39% espera que a sua empresa dê apoio ao exercício da parentalidade e que 38% procura benefícios para a assistência a familiares idosos.
O estudo destaca ainda o fator da segurança financeira, com cerca de 42% dos inquiridos a acreditarem que as organizações devem fornecer educação financeira aos seus funcionários, ajudando a gerir melhor os seus rendimentos. Face aos resultados obtidos e analisados, a Aon destaca uma maior transparência e equidade salarial, uma vez que a igualdade salarial por género em Portugal chega aos 26%, enquanto que o valor a nível global é mais reduzido (18%).
O Employee Sentiment Study foi realizado em 23 países, tendo inquirido cerca de 9 mil colaboradores de diferentes setores profissionais e níveis hierárquicos.
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